“O homem somente terá saúde se os alimentos possuírem energia vital. Os alimentos somente possuem energia vital se as plantas forem saudáveis. As plantas somente serão saudáveis se o solo for saudável. Solo sadio > Planta sadia > Homem sadio.” Ana Primavesi
. Uso de implementos escarificadores e/ou subsoladores, que não invertam a camada arável e não pulverizem excessivamente o solo.
. Cultivo mínimo e plantio direto.
. Manejo da resteva e dos restos de culturas, com incorporação de matéria orgânica (desde que insenta de agentes químicos ou biológicos com potencial de poluição, infestação, infecção ou contaminação do solo).
. Diversificação da exploração agrícola, rotação e consorciação de culturas.
. Cobertura morta e viva.
. Adubação orgânica (estercos e outros restos orgânicos compostados ou curados, principalmente em relação ao manejo de estercos de aves, suínos e bovinos) e adubação verde.
. Utilização de bosques como quebra-ventos.
. Conservação de áreas com vegetação nativa e ou reflorestamentos.
. Controle de erosão por meio de terraceamentos, faixas de contorno, patamares, faixas de rotação, curvas de nível, etc.
. Manutenção da cobertura do solo pelo máximo de tempo possível para eliminar os efeitos negativos da incidência direta de chuvas e de insolação.
. Não há nenhuma restrição às práticas de irrigação e drenagem, desde que feitas corretamente e com água de boa qualidade, observando a legislação ambiental e de uso da água em vigor.
. Uso de implementos que invertam ou desestruturem o solo, tais como arados, grades de disco e enxadas rotativas;
. Uso de resíduos orgânicos produzidos fora da propriedade, desde que insentos de agente químico e biológico com potencial contaminante ou poluente e com a devida estabilização biológica, através dos processos de vermicompostagem ou compostagem;
. Uso de serragem, desde que isenta de produtos contaminantes. É recomendado que seu curtimento seja feito a céu aberto por um período de seis meses;
. Uso de técnica de solarização do solo;
. Uso de vermiculita que será tolerado apenas no período de transição;
. Utilização de coberturas plásticas e de bandeja de isopor;
. Uso eventual de jornal para produção de mudas e cobertura de solo;
. Queimadas sistemáticas da biomassa;
. Falta de planejamento (incluindo sistemas, práticas e técnicas) para o manejo orgânico do solo;
. Ausência ou erradicação da flora e da fauna nas áreas de proteção aos mananciais (rios, córregos, nascentes), reservas legais e áreas de classe de capacidade VII e VIII;
. Utilização de material orgânico com resíduos químicos ou biológicos potencial poluente ou contaminante.